3/11/2021

DESASTRE NO LITORAL PARANAENSE COMPLETA 10 ANOS

 

   Águas de março

Este fato ocorreu em março de 2011 quando chuvas contínuas atingiram alguns municípios do litoral paranaense, deixando muito estrago e também vitimando pessoas.


Segundo a Coordenadoria de Defesa Civil, pontes desabaram, comunidades ficaram isoladas, ruas viraram rios, pedras rolaram dos morros, entulhos carregados pela correnteza causaram quilômetros de estragos e casas vieram abaixo e precisaram ser abandonadas às pressas.


As cidades de Guaratuba, Antonina, Paranaguá e Morretes foram as mais atingidas no evento, contabilizando a morte de quatro pessoas, mil desalojados e dezoito mil pessoas afetadas.


“O desastre no litoral do Estado foi um marco para a Defesa Civil Estadual, que a partir da experiência pôde identificar situações positivas na resposta e outras que necessitavam de melhorias, permitindo a atualização de protocolos e implantação de diversas novas ferramentas que são referência nas ações de gestão em defesa civil”, afirma o Coronel Fernando, Coordenador Estadual da Defesa Civil. 


Algumas das ferramentas que podemos citar, idealizadas a partir desta experiência são: o controle operacional de ocorrências, em que todos os contatos e informações são registrados, mantendo o histórico de toda a resposta à emergência; o Plano de Contingência Online, que facilita o mapeamento de áreas de atenção nos municípios de todo o Paraná; implantação do CEGERD – Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres, onde se concentram todas as informações de ocorrências.


Além disso, outros trabalhos referentes ao desenvolvimento de protocolos mais apurados de monitoramento e alerta, em parceria com órgãos como o Simepar, e troca de informações com Mineropar, Águas Paraná e ITCG para identificar melhor os parâmetros de alerta foram essenciais para a melhoria do sistema. 


Houve também a implantação do Regime de Força Tarefa no Estado, que visa facilitar a resposta de várias instituições envolvidas, tanto no âmbito da segurança pública e da defesa civil quanto no âmbito da assistência social, infraestrutura e saúde, essenciais na resposta e na recuperação em caso de desastres.


Para o Comandante do Corpo de Bombeiros, Coronel Gross,  a atuação naquele desastre serviu para que o Corpo de Bombeiros pudesse aprimorar os protocolos de atendimento buscando a melhoria nas respostas às emergências dessa natureza.











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